A DDQ é uma condição que afeta a formação adequada da articulação do quadril, podendo causar instabilidade ou deslocamento. O diagnóstico precoce é fundamental e pode ser feito com exames clínicos e ultrassonografia em recém-nascidos. O tratamento varia de acordo com a idade e a gravidade, incluindo o uso de suspensórios de Pavlik, gessos ou cirurgias corretivas para garantir a saúde articular e prevenir complicações no futuro, como artrose.

Incluem condições como pé torto congênito, deformidades angulares nos membros inferiores (hemimelia fibular, hemimelia tibial, fêmur curto congênito) e outras alterações estruturais presentes ao nascimento. A abordagem é individualizada, utilizando técnicas conservadoras como fisioterapia e órteses, ou intervenções cirúrgicas avançadas com uso de placas, hastes e fixadores externos, para corrigir o alinhamento e restaurar a função dos membros, promovendo um desenvolvimento adequado.

Reconhecido como a técnica padrão-ouro para o tratamento do pé torto congênito, o Método Ponseti envolve manipulações delicadas e a aplicação de gessos seriados para corrigir gradualmente a deformidade. Em muitos casos, uma pequena cirurgia (tenotomia) no tendão de Aquiles é necessária para finalizar o alinhamento. Após o tratamento inicial, o uso de órteses de abdução é essencial para prevenir recidivas e garantir resultados duradouros.

Crianças são mais propensas a fraturas e lesões pois são mais ativas e curiosas, além de ter menos proteção muscular em torno dos ossos. Oferecemos tratamentos especializados que utilizam técnicas minimamente invasivas sempre que possível, como redução fechada e fixação com materiais compatíveis com a idade. O objetivo é promover a recuperação rápida, minimizar o impacto no crescimento ósseo e garantir a função adequada dos membros.

Abrangem condições como pé plano (arco plantar reduzido ou ausente), pé cavo (arco plantar elevado), hálux valgo, barra óssea e outras deformidades estruturais. O tratamento é personalizado, indo desde o uso de palmilhas e órteses até fisioterapia e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas para corrigir deformidades e aliviar sintomas, assegurando o conforto e funcionalidade.

A paralisia cerebral é uma condição neurológica que afeta o movimento e a coordenação motora, causada por uma lesão ou malformação no cérebro em desenvolvimento, geralmente antes, durante ou logo após o nascimento. O tratamento é multidisciplinar e individualizado, abrangendo fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e o uso de órteses para melhorar a mobilidade e a funcionalidade. Em casos específicos, intervenções cirúrgicas ortopédicas podem corrigir deformidades ou aliviar espasticidade. O objetivo é sempre maximizar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento pleno da criança.

A AME é uma condição genética que afeta a força muscular e a mobilidade, exigindo cuidados ortopédicos especializados para otimizar a qualidade de vida dos pacientes. O acompanhamento ortopédico é fundamental para monitorar e tratar deformidades da coluna, como escoliose, contraturas articulares e alterações nos quadris, que são comuns devido à fraqueza muscular progressiva. Intervenções precoces, como uso de órteses, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgias corretivas, ajudam a preservar a funcionalidade e o conforto, promovendo maior independência e bem-estar ao longo do desenvolvimento.

A Mielomeningocele é uma malformação congênita da coluna e medula espinhal que demanda acompanhamento ortopédico especializado para prevenir e tratar deformidades que podem comprometer a mobilidade e a qualidade de vida. Problemas comuns incluem pé torto congênito, luxação de quadril, escoliose e contraturas articulares, que podem ser manejados com órteses, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgias corretivas. O cuidado ortopédico integrado com outras especialidades é essencial para melhorar a funcionalidade, facilitar o uso de dispositivos de locomoção e promover o desenvolvimento saudável da criança.